"O presidente da Câmara não é sucessor de ninguém. Existe uma diferença: o vice-presidente da Republica é sucessor do presidente da República e substituto eventual. O presidente da Câmara, assim como o do Senado ou o do Supremo Tribunal Federal (STF), são substitutos eventuais. A sucessão do vice e do presidente jamais é o presidente da Câmara, do Senado ou do STF", afirmou neste sábado, 16, o político ao deixar o plenário para almoçar, segundo divulgado pela Agência Brasil.
Segundo ele, as pessoas querem criar um constrangimento para tentar fazer um debate político de outra natureza. Cunha disse ainda "repudiar" esse tipo de suspeita levantada pelos governistas. "Acho que temos de colocar as coisas em seu devido lugar. Há uma denúncia grave, que é a mais grave do País: o crime de responsabilidade da presidente da República.
Cunha ressaltou ainda que não há a "menor possibilidade" de "qualquer adiamento" do processo de impedimento de Dilma e que a sessão do domingo, 17, começará às 14 horas, com término no domingo mesmo. "Depois de entrar os discursos individuais dos deputados, bastando ter quatro oradores poderemos encerrar a discussão com um simples requerimento. Então vai acabar. A gente vai dosando de acordo com a vontade. Muitos querem falar. Não há nenhuma dúvida de que acabará essa discussão", explicou..