O PSD tem 37 parlamentares na Câmara, com a entrada de Thiago Peixoto (GO), que estava licenciado e reassumiu sua cadeira de deputado para votar pela deposição da presidente. A legenda integrava o governo até a última sexta-feira, quando seu presidente nacional, Gilberto Kassab, deixou o comando do Ministério das Cidades após a maioria dos correligionários optar pelo desembarque.
A posição da bancada, no entanto, foi a de liberar o voto dos congressistas, sem punir quem for contra ou a favor do impeachment. A maioria dos parlamentares que está ao lado de Dilma é do Nordeste, bolsão de apoio da petista.
Rosso presidiu a comissão especial da Câmara que aprovou o relatório do impeachment e se posicionou pelo afastamento de Dilma. Ele chegou à Câmara na manhã deste domingo e participou de café da manhã com assessores e outros deputados na liderança do partido.
Ele diz que, independentemente do desfecho da votação em plenário, será necessário um acordo por mudanças profundas. "Os políticos têm de fazer um grande pacto e aqui no Congresso eleger uma agenda mínima de reformas, sem as quais o Brasil não consegue superar a crise", declarou, citando as reformas fiscal, federativa, tributária, previdenciária e política..