Ainda segundo a Casa Civil, a presidente aceitou a exoneração do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), feita na última sexta-feira, 15, e a decisão também será publicada amanhã. Kassab justificou a saída diante da impossibilidade de controlar a votação da bancada do PSD, amplamente favorável ao processo contra a presidente.
Outro deputado federal que deixou o ministério, Mauro Lopes (PMDB-MG) votou contra Dilma e, segundo ela mesma declarou, não voltará para a Aviação Civil. Já a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, senadora pelo PMDB de Tocantins, deve retornar ao parlamento em breve. Fiel à presidente, ela acertaria com a presidente o retorno ao Senado para ajudá-la na articulação com o intuito de barrar o processo de impeachment.
Já o ministro peemedebista que permaneceu no cargo, Eduardo Braga, das Minas e Energia, negou a intenção de entregar pedido de demissão, mesmo com a bancada de deputados do Amazonas, seu reduto eleitoral, ter sido unânime pelo afastamento da presidente.
Caso assuma o cargo em um eventual afastamento de Dilma, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), considerará "entrincheirado" qualquer ministro do PMDB favorável a Dilma que permanecer na Pasta. "Se os ministros entrincheirados não entregarem os cargos, serão demitidos", afirmou uma fonte..