Para Jucá, não se está em jogo a condição eleitoral do vice e que a saída do impeachment é prevista na Constituição. Rebatendo a alegação de que o vice tem registrado altos índices de rejeição em pesquisas opinativas, ele disse que, se houver o afastamento de Dilma, só se saberá na verdade a aprovação do eventual governo Temer em seis meses.
"Hoje a Dilma é uma certeza de desastre, o Michel (Temer) pode ser uma possibilidade de acerto", disse Jucá em pronunciamento da tribuna do Senado, ao destacar que prefere "agarrar" na atual condição a oportunidade.
"Será que se o Michel Temer não fosse vice-presidente na chapa da presidente Dilma ela teria ganho a eleição, com três milhões de votos de diferença - 54 milhões de votos para Dilma, 51 milhões de votos para Aécio, e 35 milhões de pessoas que deixaram de votar. Então, se nós pegarmos a maioria do povo brasileiro, essa maioria não elegeu a Presidente Dilma, não elegeu", perguntou.
Após a decisão da Câmara de admitir o pedido contra Dilma, Jucá disse que cabe ao Senado dar a premência necessária para cumprir o que espera "os nossos estados e a nossa população"..