O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), preso na segunda-feira (18) em operação da Polícia Federal, despachou nessa terça-feira (19) da cela onde está recolhido, no Presídio Regional da cidade. Mesmo na cadeia, ele assinou um pacote de bondades para os moradores: autorizou licitações de quatro Centros de Educação Infantil (Cemeis), o asfaltamento de ruas em 10 bairros e dois distritos, além da construção da terceira pista de uma avenida e a reforma de 200 praças. Para completar, decretou ponto facultativo na prefeitura na sexta-feira. Assim, os funcionários públicos municipais vão poder emendar o feriado ao fim de semana.
De acordo com a PF, as investigações demonstram que o prefeito “direta e indiretamente, valendo-se de meios fraudulentos, tentou destruir e/ou inviabilizar a existência e o funcionamento” dos hospitais credenciados pelo sistema Único de Saúde na cidade – Santa Casa, Aroldo Tourinho, Dilson Godinho e Universitário Clemente de Faria – para favorecer o Hospital Mário Ribeiro, do grupo Soebras. Segundo a PF, em outubro de 2015, o prefeito e a secretária de Saúde, Ana Paula Nascimento, que também está presa, fizeram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais “deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves problemas à população. A corporação aponta ainda que houve uma auditoria do Sistema Datasus que apontou uma retenção de R$ 16 milhões por parte da prefeitura de recursos destinados a hospitais públicos da cidade e que a suspeita seria o favorecimento ao hospital da Soebras.
Nessa terça-feira (19), por meio de nota, a deputada federal Raquel Muniz (PSD), esposa do prefeito, afirmou que reitera as palavras ditas domingo à noite, durante a votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando afirmou que Muniz era um exemplo para o país. Horas depois ele seria preso pela PF. Ao votar na abertura do processo de impeachment Raquel Muniz afirmou: “o meu voto é para mostrar que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros tem mostrado isso para todos nós com sua gestão”. Na sequência, repetiu “sim, sim. Sim”, articulando os braços. O vídeo do voto dela teve grande número de visualizações nas redes sociais depois da prisão do marido.
De acordo com a PF, as investigações demonstram que o prefeito “direta e indiretamente, valendo-se de meios fraudulentos, tentou destruir e/ou inviabilizar a existência e o funcionamento” dos hospitais credenciados pelo sistema Único de Saúde na cidade – Santa Casa, Aroldo Tourinho, Dilson Godinho e Universitário Clemente de Faria – para favorecer o Hospital Mário Ribeiro, do grupo Soebras. Segundo a PF, em outubro de 2015, o prefeito e a secretária de Saúde, Ana Paula Nascimento, que também está presa, fizeram a retirada de cerca de 26 mil consultas especializadas e 11 mil exames dos hospitais “deixando de prestar os correspondentes serviços pela rede municipal, causando graves problemas à população. A corporação aponta ainda que houve uma auditoria do Sistema Datasus que apontou uma retenção de R$ 16 milhões por parte da prefeitura de recursos destinados a hospitais públicos da cidade e que a suspeita seria o favorecimento ao hospital da Soebras.
Nessa terça-feira (19), por meio de nota, a deputada federal Raquel Muniz (PSD), esposa do prefeito, afirmou que reitera as palavras ditas domingo à noite, durante a votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando afirmou que Muniz era um exemplo para o país. Horas depois ele seria preso pela PF. Ao votar na abertura do processo de impeachment Raquel Muniz afirmou: “o meu voto é para mostrar que o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros tem mostrado isso para todos nós com sua gestão”. Na sequência, repetiu “sim, sim. Sim”, articulando os braços. O vídeo do voto dela teve grande número de visualizações nas redes sociais depois da prisão do marido.