A segurança de Temer colocou grades de metal ao redor da residência de Temer, no Alto de Pinheiros, na capital paulista, para que a limpeza seja feita e dois carros de polícia fecham temporariamente o acesso à rua.
O protesto realizado nesta manhã foi observado por cerca de 25 seguranças da Vice-Presidência e 10 policiais militares. Os manifestantes picharam "QG do Golpe" no chão em frente à casa. Eles espalharam cópias coloridas da capa da Constituição Federal, fotos do vice com a inscrição "Golpista" e cópias de notas de 100 dólares estampadas com a imagem do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
"Viemos aqui denunciar que Temer está fazendo uma conspiração e um golpe contra a democracia", afirmou Larissa Sampaio, coordenadora do movimento. "No fundo, se articulou nos bastidores um projeto de poder conservador do PMDB e PSDB que tem um fundo liberal que já conhecemos no passado e que pretende reinstalar no Brasil ações como privatização de empresas públicas e retirada dos direitos dos trabalhadores."
Natural do Ceará, Larissa tem 27 anos e estuda Direito na FMU em São Paulo. "Eu pensei que a minha geração faria a revolução. Contudo, o que estamos vendo é um retrocesso da democracia no Brasil", comentou.
Para Thiago Pacheco, um dos participantes do protesto, o grupo deve continuar uma jornada de manifestações pacíficas para "deixar claro à sociedade o golpe que está em curso no País".
Os estudantes ficaram por volta de uma hora em frente à casa do vice e não houve nenhum tipo de confusão.
Com informações da Agência Estado .