O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse que Dilma teve "bom senso".
"O puxão de orelha do Supremo, que é guardião da Constituição, foi importante para que Dilma recuasse dessa ideia fixa de falar de golpe na ONU. Esperamos que a partir de agora a presidente seja sensata e adote uma postura responsável de acordo com o cargo que ocupa", afirmou o deputado Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Câmara.
A expectativa era que Dilma utilizasse a tribuna das Nações Unidas para atacar a condução do processo de impeachment e denunciar o que chama de "golpe". No entanto, a presidente disse que a sociedade brasileira conseguiu superar o autoritarismo, construir uma democracia pujante e saberá "impedir quaisquer retrocessos". Ela também agradeceu aos líderes que manifestaram solidariedade a ela. "Se ela falasse de golpe na ONU, submeteria o Brasil a vexame internacional", completou Bueno.
Assim como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os oposicionistas afirmaram, por meio de nota, que o processo de impeachment foi conduzido de acordo com o rito estabelecido pelo STF.