Estas são as primeiras acusações formais feitas pela força-tarefa da Lava-Jato desde que a investigação avançou sobre o "departamento de propinas" da Odebrecht e sobre o ex-senador Gim Argello (PTB), preso preventivamente sob suspeita de receber R$ 5,3 milhões para evitar a convocação de empreiteiros nas CPIs que investigaram a Petrobras no Senado e no Congresso em 2014.
Além dos três nomes citados, a lista de denunciados, dividida em dois grupos, é composta por: Zwi Skornicki, Pedro Barusco, Renato Duque, João Carlos de Medeiros Ferraz e Eduardo Costa Vaz Musa, em uma das denúncias; e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Fernando Migliaccio da Silva, Maria Lucia Guimarães Tavares, Angela Palmeira Ferreira, Isaias Ubiraci Chaves Santos, Livio Rodrigues Junior e Marcelo Rodrigues, na segunda denúncia. A mulher de Santana, Monica Moura, aparece nas duas listas, assim como seu marido e Vaccari.
Até hoje a operação já havia apresentado 37 denúncias contra 179 pessoas acusadas de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro, dentre outros.
Os procuradores responsáveis pelas investigações apresentam as informações relativas aos crimes neste momento, em entrevista coletiva em Curitiba. As acusações serão protocoladas na 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro.
Primeira denúncia
Zwi Skornicki
Pedro José Barusco Filho
Renato de Souza Duque
Monica Regina Cunha Moura
João Cerqueira de Santana Filho
João Vaccari Neto
João Carlos de Medeiros Ferraz
Eduardo Costa Vaz Musa
Segunda denúncia
Marcelo Bahia Odebrecht
Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho
Luiz Eduardo da Rocha Soares
Fernando Migliaccio da Silva
Maria Lúcia Guimarães Tavares
Angela Palmeira Ferreira
Isaias Ubiraci Chaves Santos
Monica Regina Cunha Moura
João Cerqueira de Santana Filho
João Vaccari Neto
Livio Rodrigues Junior
Marcelo Rodrigues
Com agências .