"São gastos descolados do crescimento do País, da produtividade. Esse é o problema que temos. Se dissermos apenas 'some a dívida', estaremos daqui dois anos enfrentando outra crise. Precisamos enfrentar o problema real, e não é o endividamento definitivamente", afirmou Ana Carla.
A secretária reconheceu que alguns Estados - sem mencionar quais - precisam de fôlego de curto prazo, algo que pode ser concedido com a renegociação da dívida. Porém, ressaltou que todos precisam fazer ajustes como contrapartida. "Na raiz do problema está a estabilidade do servidor público, que em algum momento a gente vai ter que discutir", disse.
Neste mês, Goiás conseguiu liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) que reduziu o valor das parcelas que o Estado paga à União. A decisão, porém, não alterou o valor total da dívida, que gira em torno de R$ 1,2 bilhão..