O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, dá posse neste momento na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a Sirley Soalheiro na presidência estadual da legenda, em substituição ao deputado federal Mário Heringer, afastado da função e ameaçado de expulsão do partido.
Heringer e outros cinco deputados federais, entre eles, o mineiro Subtenente Gonzaga, descumpriram a orientação da executiva nacional, de voto contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo Lupi, está em curso, na comissão de ética da legenda, o processo, com decisão agendada para 30 deste mês. Além de Heringer e do Subtenente Gonzaga, estão ameaçados de expulsão do partido os deputados federais Sérgio Vidigal (ES), Giovanni Cherini (RS); Flávia Morais (GO), e Hissa Abrahão (AM).
“O processo de impeachment não tem base nem fundamento. Se formos julgar as pedaladas, mais de 70% dos governadores e prefeitos serão impedidos. Por isso consideramos o processo de impeachment um golpe, viciado, sem base legal, que foi amplamente discutido com a bancada federal em diversas reuniões realizadas em janeiro”, afirma Carlos Luppi. “As reuniões foram documentadas, gravadas e todos concordaram e sabiam que o partido fechou questão. Aqueles que contrariam a posição do órgão maior da legenda têm de assumir as consequências”, acrescenta Lupi.
Apesar da disposição da Executiva Nacional do PDT, em Minas, há um movimento articulado pelo deputado estadual Alencar da Silveira (PDT) para reverter o processo de expulsão de Heringer.