Manifestantes contra e a favor do governo Dilma organizam atos no Dia do Trabalhador

Por pouco, os grupos contrários não se encontraram na Praça da Liberdade. PM precisou negociar com os organizadores para evitar tumulto

Celina Aquino Marcelo da Fonseca
Manifestantes ligados à CUT começam a se deslocar para a Praça da Liberdade - Foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A Press
Ato da Central Única dos Trabalhadores (CUT) reúne cerca de 2 mil pessoas na Praça Afonso Arinos, Região Central de Belo Horizonte. O grupo se manifesta em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A ideia dos participantes era seguir a pé até a Praça da Liberdade ainda de manhã, mas a Polícia Militar teve que adiar os planos. Um grupo em defesa do deputado federal Jair Bolsonaro, chamado Direita Minas, montou um pixuleco (boneco inflável do ex-presidente Lula) no ponto final da passeata da CUT e se recusou a sair. O Movimento Patriotas também participou do ato e defende que Bolsonaro seja nomeado para o Ministério da Justiça em um possível governo Temer.

"Bolsonaro presidente": PM consegue dispersar grupo a favor do deputado - Foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A PressOs militares tiveram que negociar com os líderes para liberar a área para os manifestantes favoráveis ao governo Dilma, a fim de evitar confusão. Mesmo assim, grupos contrários trocaram ofensas e um homem acabou detido. No início da tarde, o ato da CUT começou a seguir para a Praça da Liberdade. O grupo está subindo a João Pinheiro..