Ainda de acordo com o MPF, os recursos foram repassados pelo Ministério da Saúde à prefeitura para realização dos serviços. Após o recebimento dos valores, a prefeitura realizou duas licitações, nas modalidades Tomada de Preços e Convite, das quais saiu vencedora a Construtora Valeminas Ltda, que deu início às obras, mas não as concluiu, obrigando a prefeitura a contratar uma segunda empresa para a execução do convênio.
De acordo com a sentença, a emissão das notas fiscais foi usada “para dar aparência de legalidade” e permitir que saques fossem feitos. Em documentação enviada ao Ministério da Saúde, o prefeito teria admitido que não tomou os devidos cuidados com os recursos públicos.
O dono da Construtora Valeminas, Elói José Alves de Oliveira, e um irmão do ex-prefeito, José Silva Dias, que exercia o cargo de tesoureiro municipal à época dos fatos também foram condenados. O empresário recebeu a mesma pena imposta ao ex-prefeito, 5 anos de prisão; José Dias terá de cumprir 4 anos e 10 meses de reclusão..