O advogado gaúcho Carlos Araújo disse que a presidente Dilma Rousseff – com quem teve um relacionamento de 25 anos e uma filha – vai usar todos os recursos possíveis para se opor ao processo de impeachment, que chamou de golpe. Para Araújo, a reação popular irá crescer se o vice-presidente Michel Temer assumir o governo, caso o Senado aceite o processo e Dilma seja afastada do cargo. O advogado e ex-preso político deu as declarações nessa terça-feira ao participar do programa Espaço Público, da TV Brasil.
Na avaliação de Araújo, o “conformismo” em relação à saída de Dilma tende a desaparecer ao longo das próximas semanas. Para ele, a questão por trás do atual cenário político brasileiro é uma tentativa de impedir uma nova eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. “Se não fosse 2018, não tinha impeachment, não tinha nada”, disse. “Se Lula morresse hoje, se houvesse essa desgraça, não haveria impeachment”.
Com Agência Brasil