Na última semana, deputados estaduais de Minas Gerais trouxeram ao Congresso Nacional documentos do Tribunal de Contas do Estado (TCU-MG) que demonstram que Anastasia também editou créditos suplementares quando era governador do Estado.
Após o fim da sessão, Anastasia não se referiu aos seus próprios atos, mas defendeu que o impeachment de Dilma não se projeta igualmente aos casos de governadores e prefeitos porque a legislação é diferente.
"É sempre bom lembrar nessa discussão, que a legislação federal é distinta da legislação dos Estados. Nos Estados não há exigência de decretos com base em metas. Já sobre a questão dos bancos, os Estados não têm mais bancos próprios", argumentou. Ele ponderou que, respeitando as exigências locais, hoje é comum que prefeitos percam o mandato por desrespeito a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O tucano também se recusou a falar sobre o caso Temer. "Eu vou me restringir exatamente ao que eu estou analisando aqui que é esse processo. Daqui a pouco, vão pedir para eu falar de impeachment de A, de B e de C, mas eu sou relator desse processo somente", disse.
Enquanto a presidente responde a um processo de impeachment pela edição de seis decretos, no mesmo período, em sua ausência, o vice Michel Temer assinou outros quatro decretos de créditos suplementares..