"É mais um factoide de um governo que está nos estertores.
Segundo a reportagem apurou, uma avaliação semelhante foi feita por Temer logo após vir a público a decisão de Maranhão. Em nota, o deputado do PP pede que as sessões que resultaram na autorização da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma sejam anuladas e que uma nova sessão seja realizada no prazo de cinco sessões a partir da devolução do processo do Senado.
O deputado atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Maranhão assumiu a presidência da Câmara interinamente após Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ser afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada.
A pessoas próximas, Temer considerou que o processo de impeachment na Câmara já se encerrou e que o presidente interino da Casa não tem o poder de interferir no andamento do processo. A expectativa era de que o processo fosse votado no plenário do Senado nesta quarta-feira, 11.
A decisão de Maranhão também deve ser contestada por lideranças partidárias que deverão integrar um possível governo Temer. A ideia é apresentar recursos tanto no âmbito do Congresso quanto no Judiciário..