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Estado de Minas

Ainda há tempo de a Câmara se redimir do que foi feito, diz líder do governo

Guimarães defendeu que todos os atos conduzidos por Eduardo Cunha sejam anulados e afirmou que a decisão dá a chance da "legalidade" ser constituída


postado em 09/05/2016 13:43 / atualizado em 09/05/2016 14:13

José Guimarães comemorou a decisão do presidente interino da Câmara(foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)
José Guimarães comemorou a decisão do presidente interino da Câmara (foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse nesta segunda-feira que a decisão do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA) anula o que foi feito "ao arrepio da lei". Para o petista, ainda há tempo de a Casa se "redimir" do que foi feito sob o comando do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que em sua avaliação conduziu o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff de forma "muito atabalhoada".

Guimarães lembrou que todas as solicitações feitas pelo advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, foram atendidas e respeitaram a observação de que o direito de defesa da presidente não foi exercido em sua plenitude na sessão de votação do impeachment na Casa.

Guimarães afirmou que a decisão dá a chance da "legalidade" ser constituída e assim restabelece "a norma dentro da Casa", já que em sua opinião o processo estava "viciado".

O petista pregou que todos os atos de Cunha deveriam ser anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que as ações do peemedebista foram "anulados de pleno direito". "Então a decisão do Maranhão não tem nada de intempestividade", concluiu.


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