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Estado de Minas

Movimento pró-impeachment convoca manifestação em Brasília, SP e BH

Na capital mineira a manifestação contra a decisão de Maranhão vai ser na Savassi. Favoráveis ao governo também farão uma manifestação na Praça Sete.


postado em 09/05/2016 13:55 / atualizado em 09/05/2016 14:21

Brasília, 09 - Após a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular as sessões de votação da admissão do processo de impeachment de Dilma Rousseff pelo plenário da Casa, o Movimento Vem Pra Rua convocou os seus seguidores nas redes sociais para se reunirem na frente do Congresso Nacional, em Brasília, e retornar para a Avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 14 horas desta segunda-feira, 9. Em Belo Horizonte, a manifestação vai ser na Savassi, já que a Praça da Liberdade, usada tradicionalmente nos protestos contra o governo federal, está ocupada desde o Dia do Trabalhador por manifestante contra o impeachment. Também haverá uma manifestação a favor da decisão na Praça Sete, as 18h, convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT)

A manifestação será mantida mesmo se a decisão de Waldir Maranhão for revertida. "Vamos tentar reunir o maior número possível de pessoas para impedir esse golpe de anulação do impeachment feito por Waldir Maranhão agora há pouco", diz a publicação, na página que tem 1,258 milhão de seguidores.

O "Vem Pra Rua" está entre os maiores movimentos à frente das manifestações pró-impeachment desde o ano passado. "Vamos aumentar a quantidade de pessoas pressionando a Câmara dos Deputados para que afastem esse Waldir Maranhão do comando da Casa", completa a publicação.

Já o "Movimento Brasil Livre" (MBL) também usou perfil na mesma rede social - com 1,210 milhão de seguidores - para dizer que voltará às ruas caso a decisão de Maranhão não seja anulada. Para os Patriotas, a decisão de Maranhão é "abritrária". Na Praça Sete vai acontecer um ato a favor da decisão às 18h.

Terça-feira

A CUT informou que a manifestação marcada para esta terça-feira em todo o País e batizada de 'Dia Nacional de Luta' será ampliada e ganhará mais força por conta da decisão do atual presidente da Câmara dos Deputados. A manifestação consiste em paralisações 'pontuais' e 'temporárias' em empresas privadas e organizações públicas.


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