A Câmara Municipal de Montes Claros vota nesta terça-feira o destino do prefeito Ruy Muniz (PSB), preso preventivamente desde o dia 18 de abril durante operação da Polícia Federal, suspeito de tentar prejudicar um hospital público para favorecer um privado que é ligado à sua família. Os 23 vereadores vão votar o pedido de licença de 60 dias enviado nessa segunda-feira (9) pelo prefeito e também a solicitação de abertura de uma comissão processante para cassar seu mandato. O pedido de cassação foi protocolado por um cidadão de Montes Claros, cujo nome não foi revelado.
Segundo o presidente da Câmara de Montes Claros, Marcos Nem (PSD), para aprovar a licença e rejeitar o pedido de abertura de uma comissão para investigá-lo Muniz precisa do apoio de 12 vereadores. Na interpretação de aliados do prefeito, como ele está detido no presídio Regional de Montes Claros, não está ausente do município e, portanto, não tem como perder o cargo. A oposição, no entanto, discorda e diz que Muniz não tem como permanecer no comando da prefeitura atrás das grades, já que ele não tem autorização judicial para assinar documentos.
Na semana passada, a defesa do prefeito entrou com um pedido de revogação da prisão, mas ele foi negado pela Justiça Federal. Seus advogados vão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça para tentar relaxar sua prisão. Além de Muniz, também foi presa a secretária de Saude do município, Ana Paula Nascimento. A cidade vem sendo administrada pelo vice-prefeito, José Vicente Medeiros (PMDB). Um dos fundamentos da prisão preventiva é que Muniz estaria ameaçando testemunhas do processo de investigacão aberto pelo Ministerio Público Federal para investigar as denúncias de irregularidades.
Muniz também deve ser expulso do PSB. A direção nacional do partido solicitou explicações ao PSB em Montes Claros para decidir o destino de Muniz. O partido já queria tomar essa decisão semana passada, mas foi pressionado pela deputada federal Raquel Muniz (PSD), mulher do prefeito, que pediu um prazo. A legenda também quer ouvir a opinião do prefeito de Belo Horizonte e presidente do PSB mineiro, Marcio Lacerda, responsável pela ida de Muniz para a legenda, no começo deste ano. Caso fique sem legenda, Muniz não poderá se candidatar a reeleição.
Segundo o presidente da Câmara de Montes Claros, Marcos Nem (PSD), para aprovar a licença e rejeitar o pedido de abertura de uma comissão para investigá-lo Muniz precisa do apoio de 12 vereadores. Na interpretação de aliados do prefeito, como ele está detido no presídio Regional de Montes Claros, não está ausente do município e, portanto, não tem como perder o cargo. A oposição, no entanto, discorda e diz que Muniz não tem como permanecer no comando da prefeitura atrás das grades, já que ele não tem autorização judicial para assinar documentos.
Na semana passada, a defesa do prefeito entrou com um pedido de revogação da prisão, mas ele foi negado pela Justiça Federal. Seus advogados vão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça para tentar relaxar sua prisão. Além de Muniz, também foi presa a secretária de Saude do município, Ana Paula Nascimento. A cidade vem sendo administrada pelo vice-prefeito, José Vicente Medeiros (PMDB). Um dos fundamentos da prisão preventiva é que Muniz estaria ameaçando testemunhas do processo de investigacão aberto pelo Ministerio Público Federal para investigar as denúncias de irregularidades.
Muniz também deve ser expulso do PSB. A direção nacional do partido solicitou explicações ao PSB em Montes Claros para decidir o destino de Muniz. O partido já queria tomar essa decisão semana passada, mas foi pressionado pela deputada federal Raquel Muniz (PSD), mulher do prefeito, que pediu um prazo. A legenda também quer ouvir a opinião do prefeito de Belo Horizonte e presidente do PSB mineiro, Marcio Lacerda, responsável pela ida de Muniz para a legenda, no começo deste ano. Caso fique sem legenda, Muniz não poderá se candidatar a reeleição.