Brasília - Mesmo com o recuo do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), ao revogar no final da noite de segunda-feira, 10, a anulação das sessões do impeachment, lideranças partidárias pretendem manter a pressão para que o parlamentar maranhense deixe a presidência da Casa.
Líderes de 14 partidos devem se reunir informalmente ao meio-dia para definir de que forma isso será feito, mas querem dar o recado de que Maranhão não tem condições políticas para continuar presidindo a Casa.
Nesta segunda, antes do recuo de Maranhão, as lideranças haviam decidido não dar quórum na sessão marcada pelo interino durante a manhã e abrir uma extraordinária à noite para votar em plenário a anulação do processo de impeachment. Era um recado ao presidente em exercício desde o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de que ele não contaria com a maioria do plenário para conduzir a Casa. Com o recuo de Maranhão, a ideia de abrir a sessão foi abortada por "perda de objeto", como definiu um parlamentar.
O recado sobre a insustentabilidade de Maranhão também será dado na reunião da Mesa Diretora, marcada para as 14 horas. "Será dito que ele não tem o apoio da Mesa", disse o deputado Beto Mansur (PRB-SP). Na tarde de segunda, Mansur convocou coletiva para dizer que Maranhão tomou a decisão sem consultar nem ter a anuência da Mesa.
No seu partido, Maranhão também poderá ter um revés. A bancada do PP se reúne nesta terça para fechar questão sobre a situação do presidente interino. Essa posição será levada à Executiva Nacional, que pode decidir pela expulsão do parlamentar. Se for expulso do partido, Maranhão perde o cargo de primeiro vice-presidente e, consequentemente, a interinidade na presidência.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, aliado e um dos principais articuladores do convencimento para que Maranhão anulasse as sessões do impeachment, disse nesta terça-feira que o deputado será bem-vindo no PCdoB.
Maranhão chegou por volta das 9h30 na Câmara, meia hora depois da abertura da sessão que havia marcado no dia anterior, que foi cancelada. Ele seguiu direto para a sala da primeira vice-presidência, onde permanece até o final desta manhã. Em sua sala, recebeu os deputados Jovair Arantes (PTB-GO), André Moura (PSC-SE) e Claudio Cajado (DEM-BA).
Líderes de 14 partidos devem se reunir informalmente ao meio-dia para definir de que forma isso será feito, mas querem dar o recado de que Maranhão não tem condições políticas para continuar presidindo a Casa.
Nesta segunda, antes do recuo de Maranhão, as lideranças haviam decidido não dar quórum na sessão marcada pelo interino durante a manhã e abrir uma extraordinária à noite para votar em plenário a anulação do processo de impeachment. Era um recado ao presidente em exercício desde o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de que ele não contaria com a maioria do plenário para conduzir a Casa. Com o recuo de Maranhão, a ideia de abrir a sessão foi abortada por "perda de objeto", como definiu um parlamentar.
O recado sobre a insustentabilidade de Maranhão também será dado na reunião da Mesa Diretora, marcada para as 14 horas. "Será dito que ele não tem o apoio da Mesa", disse o deputado Beto Mansur (PRB-SP). Na tarde de segunda, Mansur convocou coletiva para dizer que Maranhão tomou a decisão sem consultar nem ter a anuência da Mesa.
No seu partido, Maranhão também poderá ter um revés. A bancada do PP se reúne nesta terça para fechar questão sobre a situação do presidente interino. Essa posição será levada à Executiva Nacional, que pode decidir pela expulsão do parlamentar. Se for expulso do partido, Maranhão perde o cargo de primeiro vice-presidente e, consequentemente, a interinidade na presidência.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, aliado e um dos principais articuladores do convencimento para que Maranhão anulasse as sessões do impeachment, disse nesta terça-feira que o deputado será bem-vindo no PCdoB.
Maranhão chegou por volta das 9h30 na Câmara, meia hora depois da abertura da sessão que havia marcado no dia anterior, que foi cancelada. Ele seguiu direto para a sala da primeira vice-presidência, onde permanece até o final desta manhã. Em sua sala, recebeu os deputados Jovair Arantes (PTB-GO), André Moura (PSC-SE) e Claudio Cajado (DEM-BA).