Em seu discurso de abertura, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que vai prezar pela isenção e não vai apresentar seu voto sobre a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Como presidente da Casa, Renan tem a prerrogativa de escolher se vota ou não.
A postura de Renan contrasta com a do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando o processo passou por aquela Casa. Na votação de 17 de abril, quando 367 deputados votaram a favor pela abertura do processo, Cunha disse "Deus tenha piedade deste País" ao votar a favor da admissibilidade do impeachment.