Uma das principais discussões é o tempo em que a presidente Dilma Rousseff ficará afastada. O prazo máximo é de 180 dias, mas é variável. "É difícil inferir e precisar qual será o tempo. Boa parte desse prazo é voltada para a produção de provas, o que pode variar em razão de oitiva de testemunhas e produção de documentos", disse o relator.
O presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), disse que 180 dias é um prazo muito longo, que geraria uma "expectativa muito grande". "Não é bom para o País, mas encurtar o prazo também não é bom pois precisamos dar amplo direito à defesa. É preciso um prazo que seja bom tanto para o Brasil quanto para a defesa", disse Lira.
Segundo o tucano, a defesa não terá interesse em procrastinar.
O rito a ser utilizado a partir de agora, segundo Lira, será o mesmo de 1992, "para evitar qualquer possibilidade de judicialização". Anastasia destacou que a fase que se encerrou nesta manhã é "tão somente a presença dos indícios". "A partir de agora teremos o processo propriamente dito e caminharemos para a pronúncia caso haja a confirmação da existência de crime", avisou..