Segundo Edinho, o afastamento da presidenta Dilma não significará, "de maneira nenhuma, resignação", que eles continuarão trabalhando "para que essa imensa injustiça cometida seja revertida" e que a presidente não tem o perfil de desistir. "Dilma acredita nas causas pelas quais lutou toda a vida e irá até o fim na busca por justiça e na defesa da democracia. Sem dúvida, neste percurso, terá ao seu lado uma verdadeira legião de militantes, apoiadores e simpatizantes engajados na causa democrática", disse. "A luta é longa."
Ao comunicar que deixa a partir desta quinta-feira, 12, o cargo de ministro-chefe da Comunicação Social da Presidência da República, Edinho disse ter feito parte de um governo "comandado por uma mulher honesta e honrada, injustamente afastada do cargo". "Estou convicto de que, nos 14 meses em que estive à frente deste ministério no governo Dilma, cumpri meu dever como homem público com dedicação e lisura, preceitos que têm orientado minha vida", afirmou.
O petista disse ainda que "há três décadas" faz parte de um projeto de país do qual se orgulha. "Um projeto, com Lula e Dilma, que tirou milhões de brasileiros da miséria e que promoveu crescimento com justiça social", afirmou.
Para Edinho, a decisão tomada hoje pelo Senado é um "passo atrás" e torna ainda mais necessário "um pacto entre os brasileiros para defender os avanços históricos".