A lista de ministros exonerados por Dilma inclui o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que foi nomeado chefe da Casa Civil, mas não chegou a exercer as funções por causa de suspensão judicial - e outros titulares, como da Fazenda, Nelson Barbosa, da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, e o chefe de seu gabinete pessoal, Jaques Wagner.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que tem status de ministro, não foi exonerado. Tombini deve ficar no cargo no período de transição entre os governos, até início de junho.
No Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, não houve exonerações hoje. Os respectivos ministros Celso Pansera e Armando Monteiro já haviam deixado os cargos para participar do processo de votação do impeachment - Pansera voltou à Câmara e Monteiro, ao Senado.
O Diário Oficial ainda traz a exoneração de pessoas que ocupavam cargos de alto escalão no governo Dilma, como Marco Aurélio Garcia, que atuava como assessor especial de Dilma, e Eva Chiavon, que estava no comando interino da Casa Civil. Giles Azevedo, que era assessor especial de Dilma, foi exonerado dessa função, mas continuará muito próximo a ela. Agora, Azevedo será secretário-executivo do Gabinete Pessoal da presidente.
Houve ainda exoneração de secretários nos ministérios e de Giovanni Correa Queiroz do cargo de presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)..