O ministro foi recebido pelo presidente da comissão especial do impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), no Salão Azul, e seguiu para o gabinete da presidência do Senado. Mais cedo, ao deixar o STF, Lewandowski afirmou que vai assumir a condução jurídica do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, mas que não vai ter um papel "protagonista" durante o processo.
Lewandowski assumirá a presidência do Senado em ato fechado à imprensa dentro no gabinete de Renan. O presidente do Senado queria que a transmissão fosse realizada na sala de audiências do gabinete, com espaço maior, mas o presidente do STF não quis.
O presidente do Supremo gostaria de concluir o julgamento do impedimento de Dilma até setembro, antes de deixar o comando do STF. Se isso não ocorrer, quem assume a função é a ministra Cármen Lúcia, próxima presidente do STF. Apesar disso, Lewandowski afirmou que não pulará etapas, a fim de garantir o direito de defesa da presidente.
"Não tem nenhum protagonismo. É simplesmente coordenador do processo, presidente dos trabalhos. A função é garantir que a denúncia possa se explicitar da forma mais clara possível e que a defesa possa exercer o contraditório", afirmou.