"E a primeira medida, ainda que modestamente, está aqui representada. Já eliminamos vários ministérios da máquina pública", disse Temer, em referência à posse de seus ministros, que ocorreu pouco antes de seu discurso. Com a fusão de algumas pastas, o número de ministérios caiu de 31 para 24. "E não vamos parar por aí. Já estão encomendados estudos para eliminar cargos comissionados e funções gratificadas desnecessárias", disse.
Temer também declarou que pretende ampliar os reforços para reduzir a inflação. "Inflação alta atrapalha crescimento, desorganiza a atividade produtiva e turva o horizonte de planejamento dos agentes econômicos.
Além disso, ele afirmou que o maior objetivo do seu governo será a redução do desemprego. "Tenho tido contato em todas as partes do País e com as famílias desempregadas e vemos o desespero destes brasileiros, que contam com um País que tem uma potencialidade extraordinária e não tem uma política econômica geradora de empregos", declarou Temer. Disse ainda que pretende prestigiar os produtores rurais, tanto os da agricultura familiar quanto os do agronegócio, e os micro, pequenos e médios empresários.
Um recado também foi dado aos operadores do mercado financeiro em relação ao trabalho do Banco Central (BC). "Quero tranquilizar os mercados: serão mantidas todas as garantias que a direção do BC hoje desfruta para fortalecer a atuação na política monetária e fiscal", afirmou o peemedebista.
Temer disse ainda que o mundo está de olho no Brasil. "Eles acompanham com grande interesse as mudanças em nosso País. Havendo condições adequadas, a resposta será rápida, com grande quantidade de recursos do mercado internacional", afirmou. Para isso, ele afirmou que é preciso dar eficiência aos gastos públicos, "coisa que não tem merecido maior preocupação do Estado". "Precisamos de uma democracia da eficiência", disse..