No comando da Pasta oriunda da fusão de dois ministérios sociais controlados pelo PT, o deputado federal licenciado do PMDB gaúcho criticou as falas de Dilma Rousseff de que a meta de elevar o padrão de vida dos 5% mais pobres, ou 10 milhões de pessoas, prevista no documento "Travessia Social", iria excluir beneficiários do Bolsa Família. "O documento não fala em redução do Bolsa Família. E vamos combinar que se o discurso da presidente diz que menos de 10% da população é pobre, por que temos 50 milhões de pessoas recebendo o Bolsa Família?", indagou Terra.
Mesmo com a prioridade de "preservar a área social a qualquer custo" determinada por Temer, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário admitiu que a fusão das duas pastas, que originou a comandada por ele, vai colaborar para o enxugamento da máquina pública previsto pelo presidente em exercício. Para estruturar o novo ministério, Terra afirmou que procurou ajuda do Movimento Brasil Competitivo, cujo presidente do conselho é o empresário Jorge Gerdau.
Ainda segundo o novo ministro, as ameaças dos movimentos sociais contrários à fusão das pastas e ainda temendo a descontinuidade de programas não fazem sentido. "Está se tentando preservar programas dos cortes, porque com a tragédia que é a economia hoje, o legado que nos está deixando o governo Dilma era para ter cortes gigantescos", concluiu..