Brasília - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou o embaixador no Brasil de volta ao seu país, ontem, em represália ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Maduro prorrogou o estado de exceção no país, adotado em janeiro, para governar por decreto e enfrentar a grave crise econômica. Será “para continuar enfrentando os problemas com a Constituição e com o poder que o estado de exceção me dá para continuar agindo.
Pouco mais de 24 horas depois da posse do novo ministério, o Itamarary divulgou duas notas criticando países e órgãos internacionais que questionaram a legalidade do afastamento de Dilma. “O Ministério das Relações Exteriores rejeita enfaticamente as manifestações dos governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, assim como da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que se permitem opinar e propagar falsidades sobre o processo político interno no Brasil”, afirma uma das notas. “Esse processo se desenvolve em quadro de absoluto respeito às instituições democráticas e à Constituição federal.” A chefia do Itamaraty foi assumida pelo senador José Serra (PSDB-SP).
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