Delgado disse que ficou "aliviado" com a notícia, mas destacou que é preciso ter cautela. "Essa decisão me deixa muito feliz e acima de tudo conformado pelo fato de perceber que as investigações estão sendo feitas, mas quero aguardar a manifestação do ministro", afirmou. "Meu gesto é de conforto por saber que sempre pedi celeridade no processo por saber que não devia nada." O deputado acredita que durante as investigações houve uma tentativa de "generalização" e que é importante garantir a isenção dos que não têm vinculo com as denúncias.
Pessoa afirmou que teria feito uma doação de R$ 150 mil ao congressista para que fosse "blindado" na CPI da Petrobras, em 2014. A prestação de contas do PSB de Minas Gerais contabiliza o recebimento do valor, que foi repassado para outros candidatos a deputado federal, mas Delgado sempre negou ter participado da negociação. Segundo a defesa, a procuradoria concluiu que a atuação dele na CPI não favoreceu o dono da UTC e que, portanto, ele não recebeu nenhuma vantagem indevida decorrente disso.
Este é o segundo pedido de arquivamento de investigações abertas no Supremo referentes à Lava Jato por falta de provas.