O presidente em exercício, Michel Temer, tende a manter a pasta da Cultura onde está, sob o guarda-chuva do Ministério da Educação, retomando a sigla MEC. A avaliação da equipe palaciana é a de que o importante é fazer as coisas funcionarem e não adiantaria nada ter um ministério para manter os atrasos nos repasses de verbas, haja vista a penúria que se instala pelos museus no Brasil afora. O martelo será batido hoje à tarde. O ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, tem audiência para as 16h, para tratar desse tema. “A decisão de governo será tomada pelo presidente da República. Cabe a nós seguirmos o que for definido pelo presidente”, comenta o ministro.
Mendonça Filho levará a Temer todos os cenários, inclusive os nomes cotados para a secretaria. A escolha, porém, caberá a Temer. Estão na lista de possíveis secretárias Claudia Costin, atual diretora de Educação do Banco Mundial, e ainda a ex-secretária de Cultura do Rio de Janeiro Adriana Rattes. A opção por uma mulher foi feita para tentar reduzir as críticas sobre o fato de o governo não ter sequer uma ministra e assim continuará, uma vez que a decisão de o secretário ou secretária não ter status de ministro já está tomada. Falta definir apenas onde ficará.
No Planalto, há quem diga que mudar a secretaria de lugar agora, depois de editar uma medida provisória transferindo a estrutura para o guarda-chuva do MEC. Daria fôlego à pressão de outros setores para buscar a manutenção do antigo status de ministro. Por causa da série de secretarias ligadas ao Planalto no governo Dilma, a Presidência da República contava com algo em torno de 18,5 mil funcionários, reduzidos agora a 4,5 mil. Estavam lá as secretarias de Direitos Humanos, Igualdade Racial e outros que voltaram ao Ministério da Justiça, além de Aviação Civil e Portos, ambos acomodados no Ministério dos Transportes.
Mendonça Filho levará a Temer todos os cenários, inclusive os nomes cotados para a secretaria. A escolha, porém, caberá a Temer. Estão na lista de possíveis secretárias Claudia Costin, atual diretora de Educação do Banco Mundial, e ainda a ex-secretária de Cultura do Rio de Janeiro Adriana Rattes. A opção por uma mulher foi feita para tentar reduzir as críticas sobre o fato de o governo não ter sequer uma ministra e assim continuará, uma vez que a decisão de o secretário ou secretária não ter status de ministro já está tomada. Falta definir apenas onde ficará.
No Planalto, há quem diga que mudar a secretaria de lugar agora, depois de editar uma medida provisória transferindo a estrutura para o guarda-chuva do MEC. Daria fôlego à pressão de outros setores para buscar a manutenção do antigo status de ministro. Por causa da série de secretarias ligadas ao Planalto no governo Dilma, a Presidência da República contava com algo em torno de 18,5 mil funcionários, reduzidos agora a 4,5 mil. Estavam lá as secretarias de Direitos Humanos, Igualdade Racial e outros que voltaram ao Ministério da Justiça, além de Aviação Civil e Portos, ambos acomodados no Ministério dos Transportes.