São Paulo- O senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) afirmou, na noite desta segunda-feira, 16, torcer para que o governo Michel Temer (PMDB) dê certo, mas que os primeiros passos da gestão preocupam. Segundo Delcídio, Temer indicou "alguns ministros fraquinhos", citando como exemplo o titular de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho. Além disso, o ex-senador apontou como problema o fato de Temer não ter base social.
"Acho que o presidente Temer tem um grande desafio pela frente. Nomeou Meirelles (Fazenda), um nome importante, Serra (Relações Exteriores), que é um nome relevante, faz 'nhem nhem nhem', mas é qualificado, mas fomos de oito para 80. Antes tinha político de menos e agora temos um governo com político demais. Alguns ministros são bem fraquinhos, o de Minas e Energia por exemplo, e estou falando porque sou da área. Tem que colocar gente que conheça", criticou o senador cassado, o participar do programa Roda Viva, da TV Cultura.
"Os primeiros passos preocupam muito, o governo Temer não tem base social nenhuma, não é fácil governar assim um País complexo como o Brasil. Temer vai precisar ter muita coragem para adotar as medidas duríssimas na economia."
'Aposentadoria'
Com sua experiência no Senado, Delcídio descartou a possibilidade de Dilma Rousseff conseguir sobreviver ao processo de impeachment e retornar à Presidência da República. "A presidente Dilma não volta mais. Só esses 55 votos no Senado (para abertura do processo) já são um indicativo. Conheço aquela Casa, a tendência é esse placar se alargar (contra Dilma)", afirmou - para garantir o afastamento definitivo de Dilma, o processo de impeachment tem de contar com 54 votos pela condenação. "Ela já não tinha mais condição política nenhuma de governar País. A presidente Dilma vai para a aposentadoria."
Entre os erros políticos da presidente afastada, Delcídio destacou que a petista não ouviu os conselhos de seu padrinho político, o ex-presidente Lula, e preferiu se orientar por pessoas como Aloizio Mercadante - que ocupou os ministérios da Casa Civil e da Educação.
"Ela era aconselhada pelo Mercadante no sentido de 'deixe essa coisa (Lava Jato) andar, pode até chegar no Lula, mas você vai sair forte desse processo. Um pensamento tosco que ela ia se fortalecer e os outros entrar pelo cano."
Em relação a Lula, Delcídio avaliou que a situação política do ex-presidente é "crítica" e que vai ser difícil ele voltar a ter força eleitoral. "Ele sai muito desgastado, acho muito difícil sair uma candidatura competitiva disso."
Sobre o PT, classificou como "partido forte, orgânico, mas que perdeu muito do seu brilho". Para ele, a legenda precisa passar por uma revisão dos seus quadros, tirando da presidência Rui Falcão - a quem chamou de "figura bizarra" - e valorizando as lideranças "lúcidas" e "competentes".
"Acho que o presidente Temer tem um grande desafio pela frente. Nomeou Meirelles (Fazenda), um nome importante, Serra (Relações Exteriores), que é um nome relevante, faz 'nhem nhem nhem', mas é qualificado, mas fomos de oito para 80. Antes tinha político de menos e agora temos um governo com político demais. Alguns ministros são bem fraquinhos, o de Minas e Energia por exemplo, e estou falando porque sou da área. Tem que colocar gente que conheça", criticou o senador cassado, o participar do programa Roda Viva, da TV Cultura.
"Os primeiros passos preocupam muito, o governo Temer não tem base social nenhuma, não é fácil governar assim um País complexo como o Brasil. Temer vai precisar ter muita coragem para adotar as medidas duríssimas na economia."
'Aposentadoria'
Com sua experiência no Senado, Delcídio descartou a possibilidade de Dilma Rousseff conseguir sobreviver ao processo de impeachment e retornar à Presidência da República. "A presidente Dilma não volta mais. Só esses 55 votos no Senado (para abertura do processo) já são um indicativo. Conheço aquela Casa, a tendência é esse placar se alargar (contra Dilma)", afirmou - para garantir o afastamento definitivo de Dilma, o processo de impeachment tem de contar com 54 votos pela condenação. "Ela já não tinha mais condição política nenhuma de governar País. A presidente Dilma vai para a aposentadoria."
Entre os erros políticos da presidente afastada, Delcídio destacou que a petista não ouviu os conselhos de seu padrinho político, o ex-presidente Lula, e preferiu se orientar por pessoas como Aloizio Mercadante - que ocupou os ministérios da Casa Civil e da Educação.
"Ela era aconselhada pelo Mercadante no sentido de 'deixe essa coisa (Lava Jato) andar, pode até chegar no Lula, mas você vai sair forte desse processo. Um pensamento tosco que ela ia se fortalecer e os outros entrar pelo cano."
Em relação a Lula, Delcídio avaliou que a situação política do ex-presidente é "crítica" e que vai ser difícil ele voltar a ter força eleitoral. "Ele sai muito desgastado, acho muito difícil sair uma candidatura competitiva disso."
Sobre o PT, classificou como "partido forte, orgânico, mas que perdeu muito do seu brilho". Para ele, a legenda precisa passar por uma revisão dos seus quadros, tirando da presidência Rui Falcão - a quem chamou de "figura bizarra" - e valorizando as lideranças "lúcidas" e "competentes".