São Paulo - A coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) prometeu reagir com protestos "contundentes" em São Paulo, Rio e Brasília à decisão do ministro das Cidades, Bruno Araújo, de suspender a contratação de mais de 11 mil unidades do programa Minha Casa Minha Vida - Entidades.
"Este foi o primeiro corte efetivo em programas sociais realizado pelo Governo ilegítimo de Michel Temer, que até ontem anunciava que não tocaria nos recursos para programas sociais. Nossa resposta será nas ruas. Mexeram com o formigueiro", diz o MTST. "Os trabalhadores sem-teto não aceitarão este retrocesso. As ruas derrubarão esta medida inconsequente e antipopular."
Indagado se a suspensão das contratações seria uma retaliação ao MTST, contrário ao impeachment, o líder do grupo, Guilherme Boulos, não se manifestou.