Brasília - O chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, confirmou há pouco a escolha do deputado André Moura (PSC-SE) para a liderança do governo na Câmara. O parlamentar é aliado do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O grupo ligado a Temer preferia a nomeação de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o posto.
A indicação do nome de Moura foi apresentada na noite desta terça-feira em reunião com Geddel e o presidente interino Michel Temer pelo chamado 'Centrão' - bloco informal composto ao todo por 12 partidos, entre eles o PP, PR, e PSD e legendas nanicas que lideraram a articulação para a aprovação do processo de impeachment na Casa. O 'Centrão' se autodenomina representante de cerca de 300 deputados, o que significaria o maior "bloco" na Casa.
"Entendemos que ele tem uma boa interlocução e essa proximidade com todos os partidos e deputados certamente facilitará muito a sua locução para aprovar as medidas que são necessárias", disse o deputado Jovair Arantes (GO), líder do PTB, logo após a reunião. No encontro com Temer, entretanto, os parlamentares ouviram que a nomeação do líder de governo era uma prerrogativa do governo e não da Câmara.
Geddel havia dito na terça que o nome do líder seria definido até a sexta-feira, mas o martelo foi batido ainda na noite de terça. Ele não esclareceu os motivos da escolha do deputado.
A indicação do nome de Moura foi apresentada na noite desta terça-feira em reunião com Geddel e o presidente interino Michel Temer pelo chamado 'Centrão' - bloco informal composto ao todo por 12 partidos, entre eles o PP, PR, e PSD e legendas nanicas que lideraram a articulação para a aprovação do processo de impeachment na Casa. O 'Centrão' se autodenomina representante de cerca de 300 deputados, o que significaria o maior "bloco" na Casa.
"Entendemos que ele tem uma boa interlocução e essa proximidade com todos os partidos e deputados certamente facilitará muito a sua locução para aprovar as medidas que são necessárias", disse o deputado Jovair Arantes (GO), líder do PTB, logo após a reunião. No encontro com Temer, entretanto, os parlamentares ouviram que a nomeação do líder de governo era uma prerrogativa do governo e não da Câmara.
Geddel havia dito na terça que o nome do líder seria definido até a sexta-feira, mas o martelo foi batido ainda na noite de terça. Ele não esclareceu os motivos da escolha do deputado.