O prefeito de Guanhães, Geraldo José Pereira (PP), conhecido como Ladinho, entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para tentar suspender a votação de seu impeachment amanhã (19) pela Câmara Municipal. A relatora do pedido de suspensão é a desembargadora Hilda Teixeira Brandão. O processo está concluso para despacho, mas ainda não houve decisão, o que pode acontecer a qualquer momento.
Alvo de 32 denúncias de improbidade administrativa feitas pelo Ministério Público, o prefeito pode ser afastado por pedaladas fiscais e por não ter respondido a pedidos de informação solicitados pelos vereadores. As irregularidades foram classificadas como crime de responsabilidade. O procurador da Câmara de Guanhães, Henrique Guilherme Pereira Bretas de Souza, disse que o pedido de abertura de uma comissão processante contra o prefeito foi apresentado por Jackson Bruno Silva Oliveira, morador da cidade e aprovada por unanimidade por todos os 13 vereadores.
O autor alega que o prefeito atrasou o repasse dos recursos devidos pelo município para a manutenção da Câmara, atrapalhando os trabalhos do legislativo. Em agosto, o repasse para a Câmara foi feito no dia 22 e em setembro no dia 25. Pela legislação federal, essa transferência tem de ser feita até o dia 20 de cada mês. Segundo o procurador, caso o relatório seja pela cassação, são necessários nove votos.
O teor do relatório que pode ser votado amanhã está sendo mantido em sigilo por sua autora, a vereadora Elisângela Padilha Sette Nunes, que já foi da base do prefeito, mas hoje está na oposição. Integrante do Movimento Ficha Limpa Guanhães, Evandro Alvarenga disse que a população está sendo convocada para lotar a Câmara e pressionar pelo afastamento de Ladinho. Ele aposta que o relatório vai ser pela cassação, mas diz que hoje eles ainda não tem os votos necessários para afastar o prefeito. "Isso só vai acontecer se houver pressão da população".
Ano passado, integrantes do primeiro escalão da prefeitura foram presos a pedido do MP por suspeita de fraudes em contratos e licitações. O MP chegou a abrir 63 inquéritos para apurar cobrança de propina e irregularidades nos contratos firmados pelo município.
Alvo de 32 denúncias de improbidade administrativa feitas pelo Ministério Público, o prefeito pode ser afastado por pedaladas fiscais e por não ter respondido a pedidos de informação solicitados pelos vereadores. As irregularidades foram classificadas como crime de responsabilidade. O procurador da Câmara de Guanhães, Henrique Guilherme Pereira Bretas de Souza, disse que o pedido de abertura de uma comissão processante contra o prefeito foi apresentado por Jackson Bruno Silva Oliveira, morador da cidade e aprovada por unanimidade por todos os 13 vereadores.
O autor alega que o prefeito atrasou o repasse dos recursos devidos pelo município para a manutenção da Câmara, atrapalhando os trabalhos do legislativo. Em agosto, o repasse para a Câmara foi feito no dia 22 e em setembro no dia 25. Pela legislação federal, essa transferência tem de ser feita até o dia 20 de cada mês. Segundo o procurador, caso o relatório seja pela cassação, são necessários nove votos.
O teor do relatório que pode ser votado amanhã está sendo mantido em sigilo por sua autora, a vereadora Elisângela Padilha Sette Nunes, que já foi da base do prefeito, mas hoje está na oposição. Integrante do Movimento Ficha Limpa Guanhães, Evandro Alvarenga disse que a população está sendo convocada para lotar a Câmara e pressionar pelo afastamento de Ladinho. Ele aposta que o relatório vai ser pela cassação, mas diz que hoje eles ainda não tem os votos necessários para afastar o prefeito. "Isso só vai acontecer se houver pressão da população".
Ano passado, integrantes do primeiro escalão da prefeitura foram presos a pedido do MP por suspeita de fraudes em contratos e licitações. O MP chegou a abrir 63 inquéritos para apurar cobrança de propina e irregularidades nos contratos firmados pelo município.