Sobrinho, contudo, permanece em prisão domiciliar em Curitiba (PR). Ele é réu em outra ação penal, na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, que investiga um esquema de pagamento de propina nas obras da usina nuclear de Angra 3. Este processo está em fase final e tem sentença esperada para junho.
O regime de prisão domiciliar de Sobrinho seria cumprido inicialmente em Florianópolis (SC). A pedido da defesa do réu, houve mudança do endereço para Curitiba, para dar andamento às negociações do sócio da Engevix com o Ministério Público Federal (MPF) para um acordo de delação premiada.
Na ação julgada por Moro foram condenados o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, ex-dirigentes da Petrobras e o empreiteiro Gerson Almada, da própria Engevix. Foram absolvidos Cristiano Cok, da Engevix, Júlio Camargo, executivo do Grupo Toyo Setal e delator da Lava Jato, e Olavo de Moura Filho, irmão do empresário Fernando Moura, ligado ao PT, também delator e condenado na ação penal..