O novo ministro dos Transportes, Maurício Quintella (PR), afirmou que o Brasil não tem dinheiro para fazer investimentos públicos na área de infraestrutura.
Em Minas Gerais, algumas das principais obras de infraestrutura estavam na lista do PAC e dependerão agora do sucesso das concessões para sair do papel. Entre elas estão a duplicação da BR-381, que tem sofrido com a redução de repasses nos últimos anos e com o ritmo lento das melhorias, a requlaificação do Anel Rodoviário e a expansão do metrô de Belo Horizonte.
Em entrevista ao lado do secretário-executivo do Programa de Parcerias de Invstimentos (PPI), Moreira Franco, um dos principais articuladores de Temer, o ministro afirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Programa de Investimentos e Logística (PIL), criados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT) não servirão como referência para o novo governo.
“Para nós não tem PAC, nem PIL. Tem só as parcerias. Nossa referência tem um foco, que vai servir como meta de nossos esforços: as parcerias”, afirmou Quintella. Segundo o ministro, as equipes das pastas envolvidas nas parcerias estão ouvindo vários setores e pretendem reunir informações detalhadas sobre parcerias em andamento e a situação orçamentária de cada área.
O secretário Moreira Franco criticou a falta de planejamento dos programas lançados nas gestões petistas e afirmou que o país precisa de uma atuação mais objetiva para conseguir resultados. “Tanto no PAC, quanto no PIL, existem iniciativas que não são vinculadas às parcerias. São obras municipais, estaduais, hidrelétricas, pontes, Minha Casa Minha Vida. Vimos a necessidade de dar foco para buscar algo mais objetivo”, afirmou Franco.