Brasília - Durante a sua oitiva no Conselho de Ética, nesta quinta-feira, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reitera a todo momento que não possui patrimônio no exterior, e sim é beneficiário de um truste. Acusado de mentir na CPI da Petrobras ao negar ter contas na Suíça, Cunha disse que a comparação de um truste com uma conta bancária é "absurda". Defendendo-se da acusação de que teria tentado ocultar patrimônio ilícito no exterior, o peemedebista afirmou que "não poderia ocultar o que não pertence a ele".
De acordo com Cunha, a transferência de propriedades ao truste foi uma forma de gerir recursos adquiridos por ele através de investimentos e negócios na década de 1980, e que ele não transferiu nenhuma quantia depois de 2007. "Não houve transferência de valores daqui para lá (Suíça), a origem dos recursos é de mais de 30 anos", afirmou. O peemedebista mostrou aos membros do conselho um passaporte que possuía na época para mostrar atividades que tinha no exterior. "Minhas atividades eram outras na década de 80", alegou.
"Se o objetivo fosse esconder, talvez eu teria constituído uma fundação, onde se pode esconder qualquer tipo de atividade. Não existe instituto mais transparente que o truste", disse. Alvo de polêmica, Cunha admitiu que se equivocou ao usar o termo "usufrutuário em vida" durante uma entrevista, dizendo que de fato não é o mais adequado juridicamente para o truste que possui, mas voltou a afirmar que é "beneficiário do truste sem dúvida nenhuma" se o banco vier a devolver o dinheiro.
Questionado sobre os gastos de sua esposa atrelados ao truste, Cunha declarou diversas vezes que os cartões estão no nome de Cláudia Cruz, que "não é alvo da representação". "A conta de truste da minha esposa era uma conta de cartão de crédito", disse. "Não posso aceitar que se estenda representação a familiares, minha esposa não é deputada e não está sujeita ao Conselho de Ética." Cunha alega que se colocou à disposição das autoridades suíças para ser investigado e que a abertura de inquérito não significa que praticou atos ilícitos.
De acordo com Cunha, a transferência de propriedades ao truste foi uma forma de gerir recursos adquiridos por ele através de investimentos e negócios na década de 1980, e que ele não transferiu nenhuma quantia depois de 2007. "Não houve transferência de valores daqui para lá (Suíça), a origem dos recursos é de mais de 30 anos", afirmou. O peemedebista mostrou aos membros do conselho um passaporte que possuía na época para mostrar atividades que tinha no exterior. "Minhas atividades eram outras na década de 80", alegou.
"Se o objetivo fosse esconder, talvez eu teria constituído uma fundação, onde se pode esconder qualquer tipo de atividade. Não existe instituto mais transparente que o truste", disse. Alvo de polêmica, Cunha admitiu que se equivocou ao usar o termo "usufrutuário em vida" durante uma entrevista, dizendo que de fato não é o mais adequado juridicamente para o truste que possui, mas voltou a afirmar que é "beneficiário do truste sem dúvida nenhuma" se o banco vier a devolver o dinheiro.
Questionado sobre os gastos de sua esposa atrelados ao truste, Cunha declarou diversas vezes que os cartões estão no nome de Cláudia Cruz, que "não é alvo da representação". "A conta de truste da minha esposa era uma conta de cartão de crédito", disse. "Não posso aceitar que se estenda representação a familiares, minha esposa não é deputada e não está sujeita ao Conselho de Ética." Cunha alega que se colocou à disposição das autoridades suíças para ser investigado e que a abertura de inquérito não significa que praticou atos ilícitos.