Sobre o banco suíço Julius Baer considerar Cunha um "cliente", o peemedebista disse que isso é uma interpretação do banco. "Não mando no banco", rebateu. "Eu não sou cliente do banco, eu não tinha conta. Quem é cliente é o truste. Se alguém pediu alguma coisa, para enviar documentos para onde quer que seja, foi o truste, não fui eu", continuou.
Rogério perguntou ainda sobre as cinco transferências do empresário João Henriques, comprovadas por extrato bancário, que somam 1 milhão de francos suíços em uma conta que seria de Cunha. "Isso não faz parte da representação. A conta Orion não existia a partir de 2014, ela não existe."
Sobre as 9 transferências citadas pelo empresário Ricardo Pernambuco em delação premiada na Operação Lava Jato, Cunha afirmou que os delatores "não atribuem a ele titularidade de contas no exterior". "Não tenho nada a ver e desafio a provar.".