A sessão durou cerca de 14h e acabou por volta das 5h. Alvo de diversas ações e inquéritos de improbidade administrativa por suspeita de fraude em licitação, Ladinho foi processado por causa de pedaladas fiscais. Ele foi acusado de atrasar o repasse de recursos para a Câmara Municipal e de não responder a requerimentos com pedidos de informação feitos pelos vereadores.
No começo da semana o prefeito entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça para suspender a votação, mas não obteve sucesso.
Pedro Zacarias, advogado do prefeito, desqualificou as acusações do pedido de impeachment apresentado por Jackson Breno Silva Oliveira, morador da cidade, e elencou nulidades de origem no processo que, segundo ele, já garantiriam a extinção do procedimento em sua origem. Três situações se destacaram: a falta de documentos do denunciante no ato do registro da denúncia; a não inserção do nome do vereador Nelci Pereira Chaves (PSC) na urna de votação para compor a Comissão Processante e a renúncia do presidente da casa à comissão, Alberto Magno dias, depois de sorteado. O advogado também criticou o voto da relatora, Dorinha da Farmácia. De acordo com ele, ele foi “literalmente” copiado da internet de outro voto, em outra cidade que, em 2010, abriu um processo de impeachment contra o prefeito.
Contra o afastamento
- Elisângela Sette Osmar
- Osmar Gomes
- Antônio Sergio
- José Longuinho
- Evandro Lott,
- Nivaldo Santos
- Dermerval de Pinho
- Alberto Magno
A favor do afastamento
- Luiza Amélia,
- Drinha da Farmácia
- Anídioa de Paula
- Demétrio Ayala
Ausente
- Lucimar Pinto