Ministro das Cidades garante que "Minha casa" vai continuar

Bruno Araújo recua um dia depois de afirmar que novas contratações do programa não seriam feitas

Estado de Minas

Bruno Araújo, afirmou, em nota, que tem compromisso com a continuidade do programa Minha casa, minha vida (MCMV) - Foto: Gustavo Lima

Brasília – Um dia depois de afirmar que novas contratações do programa Minha casa, minha vida não seriam feitas, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou, em nota, que tem compromisso com a continuidade do programa Minha casa, minha vida (MCMV), mas que está sendo “cauteloso” para avaliar a meta que o governo do presidente em exercício Michel Temer estipulará na terceira fase do programa. “Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma neste momento falaríamos em uma suspensão do programa Minha casa, minha vida. O que estamos fazendo é sendo cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, vamos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população brasileira”, disse o ministro.

O ministro teria dito anteriormente que ele não se comprometia com a meta de contratar 2 milhões de moradias do MCMV até o fim de 2018. Essa era a meta da presidente afastada Dilma Rousseff. Araújo afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que a terceira etapa do programa está submetida a um processo de “aprimoramento”. Estimou em 40 dias o tempo necessário para fazer um raio-X da principal vitrine do ministério e de outros programas nas áreas de mobilidade e saneamento. Durante esse período, novas contratações estariam suspensas.

Na nota divulgada ontem, o ministro disse que garante a continuidade do Minha casa e que os programas sociais são prioridade do governo Temer.
Ele voltou a dizer que o programa passará por um “aprimoramento” e que, se a economia permitir, haverá ampliação.

 

 

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