Nessa segunda-feira (23), o único compromisso oficial mantido por Temer foi a ida ao Congresso para pedir a aprovação de revisão da meta fiscal para 2016, que saltou de R$ 96,7 bilhões - previsão feita pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff-, para R$ 170,5 bilhões.
O rombo nas contas públicas de R$ 170,5 bilhões inclui déficit de recursos no Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, que equivale a a 2,75% do Produto Interno Bruto (PIB).
O dobro
Essa nova meta de R$ 170,5 bilhões é praticamente o dobro do déficit de R$ 96,7 bilhões previsto anteriormente no projeto de lei número 1 (PLN 1/2016), enviado ao Congresso em 28 de março e que nunca entrou na pauta de votação do Congresso.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na semana passada que essa revisão do déficit fiscal será “definitivo” e não deverá ser mais alterado ao longo deste ano.
Expectativa
No anúncio que Temer fará na manhã desta terça-feira, marcado para as 10 horas, o governo reforçará que recebeu "uma herança maldita" da gestão petista , Por isso, deverá fazer cortes no orçamento e reformas, entre elas a da Previdência, com redução da idade mínima para aposentadoria. Já foi adiantado também que o governo definiu outra a prioridade: alterar as normas para concessão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)..