Em entrevista coletiva nesta manhã de terça-feira, o presidente em exercício, Michel Temer, falou, sobre as medidas econômicas que serão tomadas para tentar controlar a dívida pública. Ao dizer que "está governando junto" com os parlamentares, o líder do Executivo ressaltou como essencial a votação no Congresso da ampliação da meta fiscal. "Esse será um primeiro teste" do governo e do Legislativo.
Temer avalia que deve priorizar alguns projetos no Congresso. Um deles, sobre governança dos fundos de pensão e das estatais, deve instituir critérios rígidos para a indicação dos dirigentes dos fundos. Ele também falou sobre a possibilidade de o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) pagar R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional. No entanto, o presidente afirmou que o tema que ainda comporta alguma "avaliação jurídica".
É importante dar ao país, segundo o presidente interino, uma "tranquilidade" institucional."Temos que cuidar do país, aqueles que quiserem esbravejar, façam como quiser, mas façam pelas vias legais da Constituição". Temer diz ainda que ele é uma "consequência da Constituição". Ele nega que tenha havido um "rompimento institucional".
O presidente também ressaltou que é necessário trabalhar para o país. "Para preservar a teoria e a coerência que estou expondo aqui, que a Constituição determina, nós não vamos impedir a apuração dos problemas com vista na moralidade pública, ao contrário, vamos sempre incentivá-la". O presidente interino apontou ainda que muitos dizem que seu governo quer "eliminar" as investigações, porém, ele nega e diz que não pode "invasão" à responsabilidade de outro poder.
Ministros detalham medidas anuncidas em coletiva