"A questão principal é a confiança que a gente precisa ter para trabalhar com parcerias. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal são parceiros consagrados do nosso trabalho, e agora temos receio da interferência política nesse trabalho. Se não houver confiança desses parceiros, o trabalho fica prejudicado", disse Corrêa ao
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, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Em novas gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e exibidas neste domingo, 29, pela TV Globo, o ministro Fabiano Silveira faz críticas à Operação Lava Jato, além de orientar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre formas de enfrentar as investigações.
Corrêa explicou que os 26 chefes regionais resolveram entregar os cargos em conjunto. A decisão em bloco, segundo ele, foi tomada depois de manterem conversas ao longo do dia pelo WhattsApp. A medida é uma forma de pressionar o governo do presidente em exercício, Michel Temer, a mudar o comando do Ministério da Transparência, antiga Controladoria Geral da União (CGU).
O Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) também defendeu segunda-feira, 30, em nota divulgada à imprensa, a exoneração de Fabiano Silveira. Segundo o sindicato, o ministro "demonstrou não preencher os requisitos de conduta para estar à frente de um órgão que zela pelo combate à corrupção".
Se o governo decidir pelo afastamento do ministro, os chefes regionais podem voltar atrás na decisão.
Corrêa ainda comentou que, além dos chefes regionais, outros servidores com algum posto de gestão também estão colocando os cargos à disposição. No Rio Grande do Sul, os quatro chefes de setor que estão abaixo de Corrêa tomaram esta decisão..