"Aceitei ser líder do governo no Senado, que é o lugar onde vai se dar a batalha pelo afastamento definitivo da presidente, para que eu possa contribuir com o bom desfecho desse processo", disse Aloysio.
O senador também deixou clara sua posição contra Dilma Rousseff. "Eu não quero que a Dilma volte. Eu não quero que o PT volte. Isso seria uma tragédia para o País e, para que possamos evitar esse grande mal, precisamos nos esforçar muito", ressaltou.
Aloysio relembrou que seu partido trabalhou em favor do impeachment da presidente e que ele se manifestou tanto no Senado quanto nas ruas com essa finalidade. No entanto, após a veiculação do vídeo, ao falar pessoalmente no Senado, Nunes adotou uma postura mais moderada. O tucano garantiu que sua prioridade é a aprovação de pautas econômicas e o diálogo com os diferentes setores da Casa.
Ainda no vídeo, ao se referir às questões econômicas, o senador disse que é preciso "estancar sangria" da "decadência da economia brasileira". A expressão relembra o diálogo do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que perdeu o cargo de ministro do Planejamento, após falar em "estancar a Lava Jato".
Aloysio responde a inquérito no STF após ser citado na Lava Jato.
Oposição
Questionado sobre a atuação da oposição nessa terça-feira, 31, que frustrou as chances de Ian Goldfajn assumir o Banco Central ainda nessa semana, Aloysio respondeu que a oposição agiu corretamente ao exigir o cumprimento dos prazos..