"Queremos acesso às gravações da presidente para que fique claro que ela tentou obstruir a Justiça. Isso servirá para firmar juízo. Um juiz não decide apenas pelo o que está nos autos, ele decide pelo conjunto da obra", alegou o senador. Segundo o parlamentar, a comissão do impeachment na Casa funciona como um júri popular, que é influenciado por fatores externos divulgados pela mídia, políticos e jurídicos. "Pau que dá em chico, dá em Francisco. Se há legitimidade para a justada das gravações, faremos o mesmo."
Questionado se os áudios de Dilma são alheios ao objeto inicial da acusação, Cunha Lima defendeu que é importante debater todas as gravações no colegiado, inclusive a delação de Sérgio Machado.
Com a solicitação das gravações de Dilma, o senador negou que o objetivo do partido seja atrapalhar o processo. "Será feito o debate para que possamos discutir esse conjunto de ações.
Para o líder do PSDB, o pedido de Cardozo para afastar o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) da relatoria da comissão é uma tentativa da defesa de procrastinar o processo e já é "matéria vencida". "Antes do processo ser instaurado, eles lutavam para impedir que fosse aberto, agora que já está tramitando, querem procrastinar a tramitação", acusou..