No depoimento, porém, Corrêa não cita valores que Ronivon teria recebido além dos já conhecidos R$ 200 mil.
Na época, segundo Corrêa, o maior desafio para Maluf era exatamente a possibilidade de reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Para tanto, relata Corrêa, Maluf convocou ele e os deputados Severino Cavalcanti e Salatiel Carvalho "para se contrapor ao governo e também cooptar, com propina, parlamentares que estivessem se vendendo ao governo FHC".
A delação de Corrêa está sob análise do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, e ainda não foi homologada. O ex-deputado Ronivon Santiago não foi localizado para comentar o caso. .