O ex-secretário de Ciência e Tecnologia, ex-presidente do PSDB de Minas Gerais e ex-deputado federal, Nárcio Rodrigues, pode deixar a Penitenciária Nelson Hungreia, em Contagem, onde está preso temporariamente desde segunda-feira, até a meia-noite desta sexta-feira.
Na noite desta quarta-feira, quando os promotores da Operação Aequalis colheram os depoimentos, Nárcio ficou calado. A informação de fontes ligadas à investigação é que seria pedida a prisão preventiva, mas na manhã desta sexta-feira o MP não confirmou se isso seria feito. O advogado do tucano alega que ele já prestou as informações à Controladoria Geral do Estado e a defesa, até então, não tinha acesso ao conteúdo da operação. “Ele (Nárcio) prestou um depoimento de mais de quatro horas sobre os fatos perante a CGE em abril, então entendo que os fatos foram mais do que esclarecidos por parte dele”, disse o advogado. Nogueira disse que não poderia reproduzir qual foi essa defesa, já que o processo está em sigilo. “A lei me veda”, reforçou.
Segundo a Operação Aequalis, Nárcio teria participado de um esquema que desviou R$ 18 milhões dos cofres públicos em obras da Fundação Hidroex.
Nárcio Rodrigues foi preso em seu apartamento no Gutierrez nesta segunda-feira, de onde seguiu para a sede do Ministério Público. Na sequência, o tucano seguiu para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria. Segundo o advogado dele, o ex-deputado "passa bem na medida do possível". (Com agências). .