Pacheco tem o apoio do vice-governador Antônio Andrade e a simpatia dos tucanos resistentes ao nome do deputado estadual João Leite, provável candidato do PSDB.
Quintão tem o comando dos delegados na capital mineira e a preferência para ser o candidato conforme estabelece o estatuto do partido, que assegura o direito à candidatura na capital dos majoritários na cidade. Quintão foi o segundo mais votado em Belo Horizonte pelo PMDB. O primeiro foi o deputado federal Laudívio Carvalho, que deixou o partido em março para se filiar ao SD.
Os vereadores cobram uma definição da legenda sobre quem será o candidato, já que o prefeito Márcio Lacerda (PSB) já anunciou Paulo Brant , também do PSB, como seu candidato, e já se movimenta para conquistar apoio. O prazo final para a escolha dos candidatos termina em julho.
Dentro do partido, a expectativa é que haja um acordo entre eles para que evitar rachas e disputas. A sucessão na capital mineira foi um dos assuntos tratados ontem por Antônio Andrade em Brasília.
Uma ala do partido aposta na escolha de Pacheco em troca da entrega para Quintão, até 2017, da liderança da bancada do PMDB. Quintão assumiu automaticamente a liderança com a indicação de Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para o Ministério dos Esportes, mas a bancada pressiona por novas eleições.
Outra alega que Quintão não abre mão de ser o candidato, pois e o mais bem colocado nas pesquisas de intenção de voto. Em 2007, Quintão disputou o segundo turno das eleições para a capital e deu trabalho para Márcio Lacerda, que saiu vitorioso e se reelegeu novamente em 2012. .