No início desta sexta-feira, 3, a expectativa era que Lewandowski se pronunciasse pelo menos sobre o pedido do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), para que fosse reduzido o número de testemunhas arroladas pela presidente afastada.
No fim do dia, a defesa de Dilma entrou com um novo recurso contra a redução do prazo da tramitação do processo.
Na quinta-feira, 2, após uma sessão tumultuada na comissão especial do impeachment, o presidente do Supremo esteve no Senado para tomar conhecimento sobre o andamento dos trabalhos. Cabe a Lewandowski, como presidente do processo de impeachment, decidir sobre as questões de ordem levantadas durante as sessões.
Caso as partes não concordem com a decisão tomada sobre os recursos, poderão recorrer ao Supremo. Neste caso, Lewandowski não participa do julgamento no plenário.
Em 1992, durante o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello, a defesa do então presidente recorreu contra uma decisão de Sydney Sanches, que era presidente do STF.
O plenário, no entanto, indeferiu os questionamentos apresentados pela defesa, de que a comissão havia aberto prazo das alegações finais antes de concluída a produção de prova e havia se recusado a atender os pedidos de suspeição e impedimento de alguns senadores..