"Manifestamos nossa perplexidade e indignação com as notícias no sentido de que o advogado-geral da União, Fabio Medina Osório, seria o terceiro ministro do governo Temer a deixar seu cargo por conta de suposta irregularidade em sua conduta", diz nota assinada pelo diretor-presidente do MDA, Rodrigo Monteiro de Castro, e pelo presidente do conselho da instituição, Marcelo Knopfelmacher. Para os dirigentes do MDA, "essas notícias e boatos parecem querer desmoralizar um governo que acaba de se iniciar com a difícil missão de passar o Brasil a limpo."
Monteiro de Castro e Knopfelmacher rebatem, na nota, a informação, também contestada por Medina, de que ele teria criado problemas com a FAB, ao exigir um avião num voo de Brasília para Curitiba, no dia 1º de julho, quando o cargo que ocupa não tem mais status de ministro. "A conduta do advogado-geral da União foi absolutamente correta, ao se utilizar de avião da FAB para fazer viagem institucional a Curitiba, nos termos do que expressamente prevê o Decreto nº 4.244, de 22 de maio de 2002, que regula o transporte aéreo, no País, de autoridades em aeronave do Comando da Aeronáutica", diz o MDA.
Para Monteiro de Castro e Knopfelmacher, "não será mediante ataques injustificados à honra das pessoas de bem e de advogados no exercício de suas funções que se conseguirá emplacar interesses políticos ou econômicos de quem quer que seja". O MDA, entidade representativa dos advogados, diz estar confiante de que o governo Temer não aceitará "tamanha desmoralização pública" de Fabio Medina Osório, a quem classifica de um dos mais ilustres integrantes da nova gestão..