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Estado de Minas

Sucessão de Marcio Lacerda segue com acordo cada vez mais difícil entre PSDB e PSB

Alberto Pinto Coelho é o interlocutor do grupo formado pelo PSDB, DEM, PP, PTB e PPS que voltou a conversar com o prefeito na tarde desta terça-feira


postado em 07/06/2016 18:06 / atualizado em 07/06/2016 18:18

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Sem acordo, mas também sem ruptura, este é o saldo de mais uma conversa entre o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e o grupo político do senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves nesta terça-feira à tarde, na Prefeitura de Belo Horizonte. O ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) foi o interlocutor do campo encabeçado pelos tucanos, que conta com o apoio, além do PP, do DEM, do PTB e do PPS. Por um lado, Lacerda considerou que o fato de os dois grupos terem já pré-candidatos anunciados não necessariamente significa que ainda não exista margem para um acordo. Ele pediu um prazo até o fim da semana que vem para consultas à sua base. Por outro, Alberto Pinto Coelho indicou a candidatura do deputado estadual João Leite (PSDB), mas deixou aberta a possibilidade de um terceiro nome capaz de reunir o núcleo da aliança que elegeu Lacerda em 2012. Tempo para acordo há. As convenções partidárias serão a partir de 20 de julho. O problema é que, com o tempo de campanha mais curto, um eleitor muito desanimado e irritado com a política, sem financiamento de empresas, está mais difícil tirar uma candidatura da cartola em última hora.

Cordialidades à parte, na prática, a probabilidade de reedição da aliança entre tucanos e socialistas é menor a cada nova conversação. Isto porque como pano de fundo há uma queda de braço em torno da condução da sucessão, o que Lacerda sempre avisou que não abriria mão. Nesse sentido, o PSB reitera a pré-candidatura do economista, engenheiro e atualmente presidente da Celulose Nipo-Brasileira (Cenibra), Paulo Brant. Por não ser político de carreira, o nome não agrada ao PSDB, PP, DEM, PTB e PPS, ligada a Aécio Neves e ao ex-presidente da Assembleia Dinis Pinheiro. Até o momento, o indicado é o deputado estadual João Leite.

O cenário eleitoral que se desenha na disputa à Prefeitura de Belo Horizonte é bastante pulverizado e com mais de uma dezena de interessados posicionados. A maior parte dos candidatos sai do próprio núcleo da antiga aliança em torno de Marcio Lacerda, que em 2012 reuniu 19 legendas politicamente comandadas pelo PSB e PSDB. A começar pelo vice-prefeito Délio Malheiros, que migrou do PV para o PSD e na nova legenda consolida a sua candidatura. Também o PDT já anunciou o Sargento Rodrigues. O PV trabalha com o deputado estadual Mário Henrique Caixa, que deixou o PCdoB. O PR pretende lançar o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio. Além do deputado federal Eros Biondini, que saiu do PTB e filiou-se ao PROS. Há ainda, no PHS, a possibilidade de concorrer o ex-presidente do Clube Atlético Mineiro, Alexandre Kalil. Entre os partidos nanicos que em 2012 apoiaram Lacerda, negociam juntos o PTN de Wellington Magalhães, o PSC e o PSDC. O trio ainda estuda como se posicionar na disputa.

Também o campo PT, PMDB e PCdoB, que em 2012 polarizaram ao lado de Patrus Ananias, a disputa com Lacerda, cada qual lançará um nome. No PMDB os deputados federais Rodrigo Pacheco e Leonardo Quintão disputam a indicação que será decidida nesta sexta-feira. E no PT, há três pré-candidatos: o deputado federal Reginaldo Lopes, o ex-vice-prefeito Roberto Carvalho e o deputado estadual Rogério Corrêa. No PCdoB, a deputada federal Jô Moraes irá concorrer.

Os tradicionais partidos mais à esquerda, o PSOL e o PSTU também terão candidatos.


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